O dia 8 de março é celebrado em todo o mundo para reconhecer as conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres. O Dia Internacional da Mulher também é uma oportunidade de chamar atenção para a necessidade de acelerar os movimentos em direção à igualdade de direitos e de condições em relação aos homens. E diferente do que muita gente pensa, esta data não foi criada pelo comércio. Não é uma data apenas para homenagear as mulheres, para presenteá-las com flores, chocolates, e etc.
Esta é uma data para lembrar que a igualdade é extremamente importante e fundamental e que embora ela ainda não seja uma realidade, todos nós, homens e mulheres devemos lutar por isso e fazer com que isso aconteça. É uma data, para lembrar que o respeito deve sempre existir e imperar.
É uma data para homenagear aquelas mulheres fortes, guerreiras que com muito esforço e suor conquistam dia após dia o seu espaço, seja ele no lado pessoal, emocional, mas principalmente, no lado profissional.
Foi-se a época onde se dizia que mulher é o sexo frágil. Frágil onde? Mulher fica menstruada, sente dores, cólicas, e sangram por uma semana, tem seus hormônios alterados todos os meses, e ainda precisam lidar com os hormônios dos métodos contraceptivos (anticoncepcionais) se não quiserem engravidar. Mas e se engravida? Ficam 9 meses gerando um serzinho dentro da sua barriga. Sente enjoos, azia, sofrem com inchaço, em algumas situações delicadas, como gravidez de risco, precisam parar de trabalhar e ficar em repouso, sentem dor de novo, se privam de muitas coisas como: bebidas, alimentos, saídas, tudo para gerar um filho forte e saudável.
Até que chega o dia do parto. Seja ele normal ou cesárea, o nascimento de um filho é um marco muito grande na vida de uma mulher (aliás, na vida do casal, mas principalmente na vida da mulher, que passará um bom tempo da sua vida, se dedicando quase que exclusivamente para o bebê). A mulher deixa de se arrumar, de sair, de ver as amigas, de cuidar da casa, (casa? o que é isso?) É a mulher que “sofre/sente” o verdadeiro impacto da maternidade. É ela que amamenta, que tem o seu corpo transformado, é ela que precisa cuidar a alimentação diariamente e manter uma dieta rigorosa para que o bebê não tenha cólicas, alergias ou coisa do tipo. É ela que na maioria das vezes faz o bebê dormir e que acorda de madrugada (principalmente para amamentar), pois o pai precisa acordar cedo para trabalhar no outro dia. Claro, não vamos generalizar, é óbvio que existem pais que pegam junto, e que dividem de igual para igual as funções com o filho, mas na sua maioria, é assim que funciona. É ela, a mulher, a mãe, a referência desde o primeiro dia de vida do bebê.
Agora, existem mulheres que optam por não serem mães, mas nem por isso são menos mulheres do que as outras. Diria até que isso é uma decisão que somente uma mulher de verdade pode tomar. Decidir ser independente, conquistar suas coisas, trabalhar, ter sua casa própria, o seu carro, viajar, e tirar férias a cada ano em um local diferente, não é errado. Cada mulher tem o direito de ser, e viver da maneira que quiser. Para algumas mulheres ser completa e realizada não inclui o projeto de se tornar mãe.
Tem a mulher que é mãe. A mulher que não tem filhos e que busca sua independência de vida e financeira. Tem a mulher que é mãe e vira empreendedora optando por trabalhar de casa para poder estar mais próximo de seus filhos. Tem a mulher que é namorada, e faz planos junto com o namorado de noivar, casar, de morar junto, de viajar, de comprar um carro. Tem a mulher separada/divorciada, que já viveu bastante coisa na vida e que hoje preza a sua própria companhia e paz emocional.
Enfim… Existem muitos e muitos tipos de mulher, cada uma com a sua história, suas escolhas, suas prioridades e singularidades. Porém, todas elas merecem respeito e igualdade. Toda mulher merece carinho, amor, cuidado, atenção, respeito e parceria.
Mulheres são fortes, são guerreiras, são de pegar junto e fazer acontecer. Mulher, quando põe um objetivo na cabeça, ela só para quando consegue! Mulheres idealizam e realizam. Elas não desistem fácil. Elas tiram seus objetivos e metas do papel, traçam estratégias e mostram como realmente se faz. Elas se dedicam e se entregam totalmente ao que se propõem a fazer!
Hoje o dia é delas: únicas, maravilhosas, batalhadoras, e que merecem ser enaltecidas todos os dias!
Dia 08 de Março – Dia Internacional da Mulher